segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Livre da dor!

Nos últimos anos, eu aprendi a conviver com a dor. Uma dor física, que a cada médico, cada especialista recebia um nome: bursite, hérnia, nervo ciático e, por último, fibromialgia. Comecei academia, parei. Parei de pegar peso, fiz fisioterapia, tomei vários remédios. Nada... ela persistia, piorando meu sono, meu descanso.

Agora, estou há quase 5 dias sem senti-la. Resultado de um tratamento conjunto, com vários fatores em ação. Mas, principalmente, creio eu, pelas incessantes orações que minha mãe vem dedicando para minha cura.

Minha vida sempre foi marcada foi uma saúde muito frágil. Já tive uma coleção de ITES: bronquite, rinite, tendinite, esofagite, bursite, colite, mastite. Ainda bebê, tive um príncipio de paralisia nas pernas. Graças a Deus a cura veio rápido. A infância foi de convivência constante com a asma. Duas pneumonias. Adolescência, TPM severa. Aos 21 anos a descoberta de um tumor raro no ovário. E, de lá para cá, parece que a cada ano, eu estreio com uma novidade médica.
Tá parecendo o muro das lamentações??? Mas, creia, não é. Aprendi a valorizar cada dia sem gripe, sem dor, sem remédio. A saúde é recebida como um grande presente.
Aprendi a entender minha fragilidade, meus limites. Zelar todos os dias pela minha saúde. Ela é responsabilidade minha.
Aprendi que os médicos também erram e tem limites. Então, preciso sempre rezar para que eles recebam a sabedoria que só Deus pode dar.
E, o mais importante: aprendi a deixar Deus ser Deus na minha vida. Que antes que minhas forças se esgotem, Ele já tem que ter ouvido meu pedido de ajuda. E vi que milagres acontecem e a cura chega. Eu posso até ficar de cama, mas minha fé não pode se abalar. A confiança não pode ser perdida.
Acho que por isto tudo, é que descobri que o salmo da minha vida é o salmo 23: "O Senhor é meu pastor, nada me faltará". Tenho vivido a amplitude desta relação muito intensamente.
São Paulo diz que nosso corpo é um "templo do Espírito Santo". E todo templo precisa de cuidados, de zelo, de manutenção, capricho. Não por vaidade, mas por necessidade e amor.
E é assim que me vejo. Não uma doente. Mas uma filha de Deus curada e experimentada no fogo.

3 comentários:

  1. Com certeza, Deus está te curando e te modelando a cada dia... e suas palavras então, servem de conforto a muitas pessoas.... abraços e melhoras...

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  2. Andréia, minha infância foi tão tranquila que parece mentira que convivo com muito mais que fibro... então minha amiga... cuidemos do nosso templo... e não desista da academia, tente hidroterapia, me fez muito bem quando estava em crises. Que Papaí do Céu te dê forças pra vencer cada dia. beijosss Meire Monteiro

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  3. Andréia, muitas vezes a dor é muito grande, mas que bom a certeza que o amor de Deus é infinito, não é mesmo?
    Como você disse, o dia que não se tem dor é pra ser comemorado mesmo e esperar, sempre em Deus, que um dia a cura virá.
    Eu reclamo com você e você comigo, tá bom?
    Beijo
    Dirce

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