segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Em tempos de pânico

Confesso que tenho vivido de tudo, nos últimos dias. Medo, pânico, esperança e muita, muita busca de Deus.
A tal pandemia de gripe A (H1N1) conseguiu causar no mundo, no povo um pânico generalizado. Algo que eu nunca tinha visto e sentido de modo tão próximo.
Engraçado que, por conta disto, a gente começa a ficar com medo de gente... medo de se relacionar, medo de se aproximar, ficar junto... medo de pegar na mão, abraçar, beijar...
Passamos a desconfiar das autoridades... parece que todo mundo está mentindo, que a medicina não é capaz, que na verdade estamos num de terror.
E a vida da gente não para. Como tinha que ser, claro. Mas por vezes, desejo que pare. Queria pôr todo mundo que amo numa redoma a prova de vírus atrevidos. Queria ter um spray colorido para eu espirrar no ar e poder ver onde estão estes bicho tão perigosos.
Daí eu lembro que não vim de Marte, não sou heroína de quadrinhos e que o tal spray ainda não foi criado.
Informações são boas sim, mas o sensacionalismo presente nelas atrapalham muito. São casos tão explorados que nos causam mais medo ainda...
Acho que devemos seguir o básico para vida, de modo geral. Ter bons hábitos alimentares, para garantir imunidade; buscar manter a higiene, fazendo disto um hábito; arejar os ambientes, e se ainda assim ficar gripado procurar o médico.
No mais, confiar em Deus. Fazer a nossa parte, mas confiar muito em Deus. Ele é mais. Porque quando tudo o que é humano falha, a ciência, a medicina, o poder público, Deus permanece. Porque em tempos de pânico, só em Deus minha alma encontra descanso. E é Nele que quero me refugiar.

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