domingo, 31 de outubro de 2010

Sobre os livros

Sou uma apaixonada por livros... e para isto não há tratamento. Adoro. E adoro adorar. Adoro ler e adoro ter. Gosto do conteúdo, mas gosto do material, da capa, do papel... cresci lendo, passo a vida lendo e, vou viver até meu último dia, lendo. Meu ritmo mudou, minhas leituras também. Contudo, a paixão não!!!

Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história.

Bill Gates

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Como se constrói um sonho?


Três amigas – três sonhos. Estes últimos dias, eu partilhei da concretização da construção dos sonhos de três amigas. Uma gravidez, o nascimento da primeira filha, o casamento. Estes eram os sonhos. E, eu a testemunha que teve a honra de ver acontecer.
O que é um sonho? É nossa busca, incansável, atrás daquilo que nos completa, que nos tira do chão. Ao longo da vida, alguns ficam para trás, mas outros seguem conosco todos os dias. Às vezes, nos frustramos quando vemos que hoje não é amanhã. Perdermos força quando ainda não é a hora. Quando algo não dá certo.
E a construção de um sonho, passa por todas estas etapas: negação, frustração, desânimo, esperança, retomada.
São dias, após dias. Uma espera que não se tem controle. Existe algo mais difícil para se lidar, do que aquilo que não se prevê ou controla?
A gravidez era desejada todos os dias. E cada nova menstruação era adiada... e o sonho parecia mais distante. A primeira filha foi desejada durante anos a fio. Muitos tratamentos, muitas etapas, muitas palavras de diagnóstico. Foi muito mais que 9 meses de espera. O casamento, a construção de uma família parece impossível, cada vez que um relacionamento terminava. E o noivo chegou, preparado para ser tudo o que o sonho pedia, quando a situação era ainda mais difícil.
A construção de um sonho é feita de muitos fatores: perseverança, esperança, dedicação, fé... é algo a ser acrescentado todos os dias. É enxugar as lágrimas e continuar. É colocar todos os dias um tijolo e pedir a Deus que passe o concreto. É parar no seu limite, e continuar por Deus não tem limite nenhum.
No processo de uma construção, nós somos construídos juntos. Nos preparamos junto com o sonho. Crescemos, aprendemos, recomeçamos. E a medida que o sonho está ficando pronto para chegar, nós estamos prontos para recebe-lo.
Testemunhar estes sonhos se realizando, conhecendo a pena que cada amiga pagou, quantas lágrimas enxugaram, o quanto custava cada amanhã, me fortaleceu para continuar os meus sonhos, as minhas construções, as minhas lutas. Porque também um dia, elas também irão testemunhar a concretização dos meus.
Você já colocou seu tijolinho hoje???

Kiss

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Em busca do equilíbrio perdido


Equilíbrio por definição é “igualdade entre forças antagônicas; harmonia; proporção”.
Viver de forma equilibrada tem sido um grande exercício, que tenho buscado solucionar.
Sabe quando fazemos uma receita de bolo? Que todos os ingredientes tem aquela medida exata, certinha... que, não sei quem é que mede, mas elas são precisas. Se você quiser incrementar e aumentar o açúcar, o chocolate pode ter um efeito bem indesejável e estragar seu bolo. Assim é para manter o equilíbrio nas relações, nos sentimentos, nas finanças, no humor.
Nos relacionamentos e nos sentimentos, o equilíbrio é aquela linha tênue que separa e define a diferença entre o ciúme e o desleixo. E encontramos o zelo.
Ter a exata noção de como controlar suas contas, seu salário real recebido e todo o desejo de comprar o necessário e também aqueles “supérfluos necessários”. O equilíbrio nas contas, nos trás a sensação prazerosa de quem vive livre da culpa. E equilíbrio dos desejos de consumo faz bem ao bolso e nos livra das frustrações.
Esta harmonia nos permite viver mais felizes. Termos a medida exata do que somos, do que podemos ser e que é possível viver bem, com o que já se conquistou.
Todo o extremo é ruim.
Não gosto de gente encolerizada demais, raivosa, nervosa. Mas também não suporto gente banana, que não consegue decidir nada sozinha, que tem medo de falar o que pensa, que não se posiciona nunca.
Eu queria uma balança... para pesar todo dia meu equilíbrio.
Mas como não tenho, preciso me olhar no espelho bem direitinho e me conhecer cada vez mais.

Oração da Serenidade
"Deus, concedei-me,
a serenidade para aceitar as coisas que eu não posso modificar;
coragem para modificar as coisas que posso, e
sabedoria para saber a diferença."

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Boa sexta, bom fim de semana!

"Sou o que quero ser, porque possuo apenas uma vida e
nela só tenho uma chance de fazer o que quero.
Tenho felicidade o bastante para fazê-la doce,

dificuldades para fazê-la forte,
tristeza para fazê-la humana e

esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes não tem as melhores coisas,
elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos."


Clarice Lispector

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

O fanatismo e suas consequências

"Diante da realidade, vejo que não existe só fanático religioso ou de futebol. São muitos e mais graves os fanatismos que nos rodeiam, fazendo de nós objetos de joguetes nas mãos de alheios, escravos das máquinas. O nosso ser gente, pessoa, com coração e sentimentos humanos para humanizar as relações, é substituído pela frieza da técnica cada vez mais ágil e cheia de surpresas.

A civilização da máquina, dos computadores traz um ingrediente tremendamente perigoso, chamado fanatismo. Os relacionamentos entre pessoas acabam acontecendo online. O Orkut, MSN, Twitter, blogs etc. vem substituindo o contato humano de coração a coração.

O fanatismo tecnológico acaba com a vida de pessoas que necessitam de afeto, carinho, calor humano. Caminhamos para uma desumanização cada vez maior. O ser humano cercado de botões e automatis mos perde o sentido profundo de ser gente; isso tem sabor de morte.

Outro fanatismo, não menos pior, é o fanatismo político. As comunidades marcadamente cristãs são levadas a viver, não só durante o pleito eleitoral, mas depois e por muito tempo, as chagas da divisão, do ódio, da inimizade.

A luta por partidos, a defesa ferrenha de candidatos, por puro fanatismo, como se fosse a única verdade, o único candidato verdadeiro e justo na face da terra, cria e continua criando verdadeiro clima de guerra.

Pessoas amigas, parentes e vizinhos já não se conhecem mais depois das eleições. Essa é a consequência mais forte e lamentável que fica na sociedade e na Igreja. Por mais cristão que seja, por mais abertura que se tenha, por mais liberdade que se promova, sempre fica a marca diabólica do fanatismo político sem razão e muito menos coração.

Não de hoje e nem de amanhã, assistimos verdadeiras guerras promovidas pe lo fanatismo religioso. Como entender que pelo fato de eu crer de modo diferente, de cultivar um sentido religioso que foge às convicções de outros, ou até do que é mais sagrado para mim, eu tenha que ser exorcizado da face da terra?

Como entender hoje que, em nome de Deus, se deve matar ou morrer? No meu pobre entender, não tem outra explicação do que o fanatismo criado pela visão obtusa da verdade para mim. Com que direito, em base a que verdade se justifica a exclusão, o preconceito, o julgamento de quem se salva ou não, e até o direito de matar ou morrer só porque me fechei em uma única e pura verdade para mim?

Certamente não existem parâmetros para justificar na nossa cultura, que alguém seja tomado pelo poder do fanatismo religioso, e comece a estabelecer aqui na terra o julgamento dos homens e do mundo. Só tem um único e eterno Juiz. Aliás, Ele é a Justiça.

Diante deste quadro que poderia continuar a ladainha dos fanatismos, quero aqui recordar que fomos criados homens e mulheres à imagem e semelhança de Deus, para sermos livres, a fim de viver a vida na sua dimensão mais humana possível.

Podemos estabelecer critérios, normas, estilos de vida, jeitos de viver sem ignorar tudo o que existe de mais moderno e técnico.

Porém, o resgate cada vez mais urgente do valor da pessoa, do humanismo cristão, que tem sua raiz no amor humano, no afeto, no carinho, no sentir o outro como gente, fará com que, na força do amor gratuito e generoso, que vem daquele que é o Amor, se viva a verdadeira vida.

Assim teremos um mundo onde a cultura da vida triunfará sobre a cultura da morte. Sem fanatismos, com a mente e o coração abertos, podemos começar a amar de verdade."

Dom Anuar Battisti - Arcebispo de Maringá- PR


http://www.cnbb.org.br/site/articulistas/dom-anuar-battisti/4785-fanatismos-e-suas-consequeencias

terça-feira, 5 de outubro de 2010

"Pega na mentira..."

Será que ela mudou tanto assim????
Ou é só medo de perder???
Ou ela é mentirosa mesmo???